O Conexão Sul nasceu da necessidade de artistas da dança de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) desenvolverem uma atitude de iniciativa, articulação e autorreflexão, a partir de uma perspectiva de descentralização e de sua condição de artistas. Realizado entre 2002 e 2007, consistiu em edições itinerantes e cooperativadas, visando o reconhecimento mútuo e a formação de redes. Em 2023 os Encontros foram retomados, iniciando com o ReConexão em Florianópolis, e agora ganhando consistência institucional na presente edição curitibana.
A edição 2024 presta homenagem e celebra a vida da bailarina e coreógrafa Carla Vendramin (1972-2024), pioneira em trabalhos artísticos com pessoas com deficiência (pcd) no RS, ecoperformances e pesquisas que promovem dança, palhaçaria, inclusão, sustentabilidade e participação comunitária.
Desejamos que as conexões ocorridas nos anos anteriores possam inspirar e provocar outros modos de conviver e colaborar.
INSCRIÇÕES PELO SYMPLA
Pouso – com Cinthia Kunifas (PR) chegar, instalar-se no presente, pausar e deixar mover.
Camadas – com Mônica Infante (PR) uma breve viagem pelas trilhas da pele, músculos e ossos.
Dentro Fora – com Marila Velloso (PR) meditar o espaço dentro e abrir escuta para o fluxo que nos move afora.
Kairós, o mapa – com Rose Rocha (PR) mapear os contextos autobiográficos temporais.
INSCRIÇÕES PELO SYMPLA
A palestra traz um panorama sobre a dança em Porto Alegre nos anos 1980, caracterizada pelo crescimento de um movimento de grupos independentes. Seu fio narrativo foi construído em entrevista realizada por Peter Lavratti com Tatiana da Rosa, em 2022, e trança as buscas dos artistas daquele momento tanto por diferentes linguagens quanto por profissionalização. Reflete também sobre o fortalecimento de políticas culturais que caracterizou a década da abertura poítica no Brasil. O material foi enriquecido pela colaboração de Vera Torres no momento da edição.
INSCRIÇÕES PELO SYMPLA
Este livro apresenta uma reflexão sobre a dança contemporânea desenvolvida em ambiências on-line e off-line e defende a potência de produção de conhecimento que ocorre nesse fluxo. Os projetos artísticos apresentados oferecem pistas sobre os novos modos de organizar e materializar pensamentos em dança e processos de deslocamento dos palcos para a internet.
Elke Siedler é artista-docente das artes do corpo. Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) e Mestre em Dança (UFBA). É pesquisadora da dança contemporânea, com enfoque em três eixos de interesse: incertezas e imprevisibilidades enquanto potência de criação e performance na dança; articulações entre cognição e tecnologias digitais online nos modos compositivos e artístico-pedagógicos; os cuidados de si articulados com a filosofia do yoga, a massoterapia e a performatividade em dança. Professora do Bacharelado em Dança (UNESPAR), desde 2017.
INGRESSOS DISTRIBUÍDOS 1 HORA ANTES
Uma aparição entre dissolução e refazimento, uma travessia que se repete, uma dança-ferida-aberta entre muitas, um gesto mínimo de integração diante das sabedorias das coisas todas do mundo, um movimento que segue a arrancar do chão as forças para que se mantenha o feitiço da vida.
Espaço: mahabala ayurveda Produção desenvolvida no contexto do projeto “Fenda” sob coordenação de Cinthia Kunifas a convite de Mônica Infante, coordenação e curadoria da Casa Hoffmann.
Milene Duenha é artista da dança, performer e professora. Cresceu na cidade de Sarandi-PR, de onde rouba terra vermelha de quando em quando para não esquecer de seu chão. Integra o AND_Lab, Portugal – Brasil e os coletivos Mapas e Hipertextos e Acocoré. é docente na graduação em Dança da UNESPAR e ativadora de super-poderes em danças microscopicopolíticas.
INGRESSOS DISTRIBUÍDOS 1 HORA ANTES
Corpo Avesso (2002) de Mônica Infante e Laura Miranda apresenta uma experiência performática baseada na reflexão sobre a obra “Caminhando” da artista Lygia Clark. Duas ações são propostas: imersão, com o corte de uma fita de Moebius feita em papel medindo 20 metros de extensão; e espacialização, com movimentos espiralados do corpo na performance. O papel residual do corte é incorporado como veste e parte fundamental do processo.
Laura Miranda nasceu em Curitiba – PR em 1958. É graduada em Artes Visuais e pós-graduada em História da Arte do Século XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. É formada em Somatic Experiencing®, abordagem psicobiologia do trauma, criada por Peter Levine. A artista também se dedica à dança e à performance, a qual inclui práticas de educação somática. É praticante de Ki Aikidô (arte marcial japonesa), 2º Dan. O conjunto de sua obra integra diversas linguagens como desenho, escultura, performance e vídeo.
Áudios-depoimentos dos articuladores do Conexão Sul a partir de suas experiências nas edições 2002-2024.
Articuladores do Conexão Sul e organizadores da edição 2024:
Paraná: Cinthia Kunifas, Marila Velloso, Mônica Infante e Rosemeri Rocha.
Santa Catarina: Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres.
Rio Grande do Sul: Cibele Sastre, Heloisa Gravina, Marco Fillipin e Tatiana da Rosa.
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